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sábado, 19 de julho de 2008

Marley & Eu

Acabei de ler "Marley & Eu". MUITO legal e triste ao mesmo tempo. Como todos sabem (ou deveriam saber), Marley já não está mais entre nós. E essa é a parte triste. Ele deveria ser imortal, mas do jeito que estava sofrendo, melhor pra ele. Ele aproveitou sua vida intensamente, do jeito dele. Sem palavras para descrever o final. Leiam.
Posso dizer que Marley foi o pior e o melhor cão do mundo ao mesmo tempo.

Agora de tarde, enquanto terminava (tentava) de ler o livro, me peguei com os olhos cheios de lágrimas e um nó na garganta.Tive que parar várias vezes nos últimos capítulos, pra tentar respirar um pouco. Esse é o segundo livro, em 16 anos de vida, que consegue me fazer chorar. O primeiro foi "O preço de ser diferente". E olha que não é fácil me fazer chorar! Como eu disse uma vez: minhas glândulas lacrimais não funcionam. (Duvida? http://wehadgoodtimes.blogspot.com/2008/03/copiei-esse-questionrio-do-fotolog-da.html#comments)
Em duas semanas lendo a história de Marley (sim, eu demorei), posso dizer que ele mudou, nem que seja um pouquinho só, a minha vida. O autor deu ênfase a coisas simples que seu cão fazia, de um jeito tão especial, que me deixou com a consciência pesada, por tantas vezes (agora eu vejo) que não dei valor ao que a Bebel faz.
Todo dia, quando chego em casa de algum lugar, ela deita no chão e pede um carinho. Sua alegria é tanta que ás vezes não consegue se conter e faz xixi na sala mesmo.
E quantas vezes ela deitou na minha cama e eu a expulsei dizendo que ocupa muito espaço. Ela é uma poodle média, nem é tão espaçosa. Mas só agora eu vejo. E quanto tempo eu iria demorar para enxergar esse meu ato de egoísmo, se não tivesse lido esse livro?
Agora mesmo, minha mãe ia buscar a Mari no colégio, quando pegou a chave do carro, a Bebel já ficou toda feliz, pensando que ia passear. Ela adora passear de carro. É só falar em ir pra praia que ela já fica toda eufórica.
Então minha mãe disse que ela só iria se alguém (eu) fosse junto, segurando ela. Olhei pra Bebel e lá estava ela com uma cara de: "Por favor, Béba!". E eu não resisti.
Ela latiu pra cada cachorro que viu, numa tentativa inútil de tentar assustá-los.

A primeira vez que ela viu uma moto, se assustou e começou a tremer. Estava no meu colo. A primeira vez que viu um cavalo, se assustou e começou a tremer. Estava no meu colo. A primeira vez que andou de carro, não gostou do balanço e pulou no meu colo. A primeira vez que eu a peguei no colo, ela estava dormindo, acordou, me viu (uma completa estranha), se aninhou e voltou a dormir, como se já confiasse em mim.
Eu olhei pra minha mãe e disse: "É essa."

E eu adoro ouvir o barulho de suas unhas no piso, enquanto anda pela casa, sempre procurando alguma coisa pra fazer, bagunçar, alguém para brincar ou simplesmente fazer compania. Em três anos de convivência, não vejo mais minha vida sem ela. Seus birnquedos estão espalhados pela casa. Ela é meu baby, meu bebê, minha branquela, ...
Acho que, depois de ler o livro, vou começar a dar mais valor para as pequenas coisas, que fazem dela alguém tão especial pra mim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Owwwn, Marley é triste né?
mas fazer o que, o livro é muito bom!